Diálogo nº0
Hoje antes de me deitar pedi a Deus que me
informasse qual o trabalho que deveria fazer pois tenho sempre muitos em
mente.
Os meus sonhos muitas vezes são pequenas
histórias e diálogos. Hoje o sonho foi longo e em todo o sonho existiam
diálogos que muito me ensinaram. Alguns muito engraçados.
Eu tenho uma caraterística que muitas
vezes me prejudica. É fazer tudo à pressa. Como tão à pressa que muitas
pessoas pensam que eu estou cheia de fome.
Quando vou ao WC não gosto de esperar e
quando espero tenho mesmo que ter a mente ocupada com algo que eu considero
útil, de outra forma saio e não espero que a barriga fique completamente
despejada. A solução saudável é comer muita fruta e então
no banheiro tudo se passa muito rapidamente.
No sonho eu falava com uma amiga e ela
dizia:
“Meu marido é professor! Ele já foi
pressassor no tempo que estava sempre cheio de pressa!
Eu respondi:
Ah, sim, eu também sou pressassora porque
eu estou sempre cheia de pressa e não me preparo para ser uma distinta
professora, ainda sou apenas pressassora porque não tenho as aulas eficazmente
preparadas e quero ensinar atabalhoadamente!
Os meus oráculos sempre me têm admoestado
para eu escrever os cursos, ultimamente têm me dito que devo me preparar para
ensinar as pessoas a escrita de oráculos e eu estou sempre ocupada e não me
concentro neste trabalho.
Este sonho foi uma admoestação divertida,
mas com muita instrução.
Diálogo nº1
Escrever
ou recitar poemas?
O meu
gosto pelos poemas já vem desde muito nova. Eu os escrevia e minha mãe um dia
os mostrou às minhas professoras do colégio António Barroso, em Africa. Como as
professoras descobriram o meu dom para escrever poemas, pediram-me para recitar
poemas num evento da escola, em um palco enorme, a assistência era de mais de
200 pessoas.
Eu sempre
fui tímida para falar. No dia em que elas sugeriram isso sonhei o seguinte diálogo:
Se não vais as pessoas te atacam, se fores os teus dons serão elogiados. Tens
que observar os olhos dos outros e ver o que existe de frágil neles e rirás dos
teus medos!
Eu te vou
levar ao galinheiro das Maotas (era uma aldeia agrícola) e no momento seguinte eu
estava dentro de um galinheiro e um dos galos olhando para mim cacarejava, eu comecei
com medo dele e dei um pontapé no galo e fugi. O galo deu um pulo para trás, mas como viu que
eu fugia ele veio atrás de mim e eu fugia daquele galinho pequenininho. Ele era o galo mais pequeno da capoeira.
Então
minha mãe apareceu e disse: Como tiveste medo do garnizé? Ela tinha o galo na mão
dela e me colocou o galo no colo e disse: Olha-lhe bem nos olhos e repara a
reação dele! Mas eu continuava com medo do garnizé. Mas minha mãe colocou o
galo na mesa e começou a olhar o galo fixamente; o galo estava com os olhos
fixos na minha mãe, ele estava quieto, parado como se estivesse hipnotizado. Depois
eu respondi à minha mãe: Ele não te ataca porque sabe que tu és a sua tratadora
e que tu lhe dás alimento.
Então a
minha mãe respondeu. Dá-lhes tu o teu alimento e eles ficarão hipnotizados também
por ti! Mas se tu fugires com o teu alimento na mão não será apenas o garnizé
que correrá atrás de ti, mas o galinheiro inteiro irá correr atrás de ti e não
terás outra solução que é largares o alimento pois embora ele esteja na tua mão
o alimento é das aves e não teu!
A solução
é entregares o alimento que tens na mão e fixares os olhos neles sem medo!
Quando acordei
imediatamente resolvi aceitar recitar os poemas.
No
entanto quando subi ao palco eu estava tão nervosa que recitei os poemas muito
rapidamente para não estar muito tempo no palco.
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