sexta-feira, 1 de março de 2019

Oráculo Ruby Filosofal

                                                    Diálogo nº0

Hoje antes de me deitar pedi a Deus que me informasse qual o trabalho que deveria fazer pois tenho sempre muitos em mente. 

Os meus sonhos muitas vezes são pequenas histórias e diálogos. Hoje o sonho foi longo e em todo o sonho existiam diálogos que muito me ensinaram. Alguns muito engraçados.

Eu tenho uma caraterística que muitas vezes me prejudica. É fazer tudo à pressa. Como tão à pressa que muitas pessoas pensam que eu estou cheia de fome. 

Quando vou ao WC não gosto de esperar e quando espero tenho mesmo que ter a mente ocupada com algo que eu considero útil, de outra forma saio e não espero que a barriga fique completamente despejada.  A solução saudável é comer muita fruta e então no banheiro tudo se passa muito rapidamente.

No sonho eu falava com uma amiga e ela dizia: 

“Meu marido é professor! Ele já foi pressassor no tempo que estava sempre cheio de pressa!

Eu respondi:

Ah, sim, eu também sou pressassora porque eu estou sempre cheia de pressa e não me preparo para ser uma distinta professora, ainda sou apenas pressassora porque não tenho as aulas eficazmente preparadas e quero ensinar atabalhoadamente!  
Os meus oráculos sempre me têm admoestado para eu escrever os cursos, ultimamente têm me dito que devo me preparar para ensinar as pessoas a escrita de oráculos e eu estou sempre ocupada e não me concentro neste trabalho. 
Este sonho foi uma admoestação divertida, mas com muita instrução.   

Diálogo nº1

Escrever ou recitar poemas?

O meu gosto pelos poemas já vem desde muito nova. Eu os escrevia e minha mãe um dia os mostrou às minhas professoras do colégio António Barroso, em Africa. Como as professoras descobriram o meu dom para escrever poemas, pediram-me para recitar poemas num evento da escola, em um palco enorme, a assistência era de mais de 200 pessoas.  
Eu sempre fui tímida para falar. No dia em que elas sugeriram isso sonhei o seguinte diálogo: Se não vais as pessoas te atacam, se fores os teus dons serão elogiados. Tens que observar os olhos dos outros e ver o que existe de frágil neles e rirás dos teus medos!

Eu te vou levar ao galinheiro das Maotas (era uma aldeia agrícola) e no momento seguinte eu estava dentro de um galinheiro e um dos galos olhando para mim cacarejava, eu comecei com medo dele e dei um pontapé no galo e fugi.  O galo deu um pulo para trás, mas como viu que eu fugia ele veio atrás de mim e eu fugia daquele galinho pequenininho.  Ele era o galo mais pequeno da capoeira.
Então minha mãe apareceu e disse: Como tiveste medo do garnizé? Ela tinha o galo na mão dela e me colocou o galo no colo e disse: Olha-lhe bem nos olhos e repara a reação dele! Mas eu continuava com medo do garnizé. Mas minha mãe colocou o galo na mesa e começou a olhar o galo fixamente; o galo estava com os olhos fixos na minha mãe, ele estava quieto, parado como se estivesse hipnotizado. Depois eu respondi à minha mãe: Ele não te ataca porque sabe que tu és a sua tratadora e que tu lhe dás alimento.
Então a minha mãe respondeu. Dá-lhes tu o teu alimento e eles ficarão hipnotizados também por ti! Mas se tu fugires com o teu alimento na mão não será apenas o garnizé que correrá atrás de ti, mas o galinheiro inteiro irá correr atrás de ti e não terás outra solução que é largares o alimento pois embora ele esteja na tua mão o alimento é das aves e não teu!
A solução é entregares o alimento que tens na mão e fixares os olhos neles sem medo!  
Quando acordei imediatamente resolvi aceitar recitar os poemas.
No entanto quando subi ao palco eu estava tão nervosa que recitei os poemas muito rapidamente para não estar muito tempo no palco.    

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