
Todos
temos obsessões, uns menos, outros mais. Aquelas de que vou falar são as que
não são identificadas como doença. Existem as que os médicos chamam de
perturbações obsessivas compulsivas. Estas vale a pena também inspeccionar para
que as leves não cheguem a ser doença grave. Muitos destes leves comportamentos
obsessivos não os conseguimos abandonar, ao longo de toda a vida. Quando
conseguimos identificar a tempo um determinado comportamento, ele pode perder a
sua força mecânica. Quando não reconhecemos no início este comportamento
obsessivo, ele torna-se cada vez mais perigoso para nós e para os que nos
rodeiam. Temos comportamentos hereditários, mas isto não significa que não os possamos
vencer. Há comportamentos que surgem porque foi introduzida no nosso cérebro
alguma filosofia virosa.
Eu tenho algumas
obsessões que reconheço e sei de onde elas surgiram. Vou contar nos próximos
artigos. No final deste poderá ver alguns vídeos de obsessões que viraram
loucuras. Aquelas de que agora falo, são das que passam despercebidas, porque
agimos emotivamente ou sob compulsão. Mas ao reconhecermos os exageros e ao vermos
os resultados, precisamos pôr travão e mudar completamente de rumo.

Também existem outros géneros de obsessões, as coletivas. Estas acontecem quando observamos as multidões fazendo algo apenas por que vêem outros fazer. Todos os dias vemos multidões que estão caminhando num hábito de vida repetitivo, fazendo gestos repetitivos.
Porque o
mundo não consegue mudar para melhor? Porque está doente, é por causa das
obsessões que toda a humanidade está caminhando num só sentido e então vemos as
guerras, os sacrifícios dos homens e dos animais e a destruição do planeta.
Por vezes
na multidão existe um em mil que manifesta um grande desconforto quando tem que
se mostrar igual, e que não se sente feliz fazendo o que todo mundo faz. Mesmo
sob pressão dos que os rodeiam, esses poucos fazem um esforço sobre-humano para
sair do enredo!
Outros
continuam seguindo, mostrando-se iguais, sem desejo de darem um pequeno grito
de libertação; sem conseguirem fazer um pequeno esforço para saírem da engrenagem destruidora em que estão inseridos.
Ah que
maravilha é ver alguém tentando ser
diferente! Mas para o ser é preciso estar desperto, quem já
tentou fugir desta engrenagem sabe que isso exige muito esforço!
Quem for
independente economicamente, quem estiver sem cônjuge, está em vantagem, ou se
tem um cônjuge que dance a mesma valsa, tem muito mais sorte, pois são dois nesta
luta de libertação!
Algumas
vezes conheci pessoas que lutam insistentemente para sair deste mundo de engrenagem
diabólica. Porém, embora não se envolva nesta obsessão coletiva, essa pessoa
tem uma obsessão sua. Pode não ser hereditária, pode não ter sido apanhada por contágio
de filosofias virosas, mas ela ainda assim tem uma obsessão que não lhe permite
vencer o mundo em que está envolvida. Nos próximos artigos vou contar histórias
de pessoas fantásticas, mas que vão fazendo a destruição de si próprias e que
não deixam evoluir as pessoas ao seu redor. Trata-se de factos conhecidos pessoalmente,
que vão servir para que as pessoas possam se reconhecer neles, mas também irei
dar uma solução eficaz e útil para a mudança.
0 comentários:
Enviar um comentário
Escreva aqui as suas mensagens ou envie uma em particular para luzcompasso@gmail.com