domingo, 19 de março de 2017

Obsessões




Todos temos obsessões, uns menos, outros mais. Aquelas de que vou falar são as que não são identificadas como doença. Existem as que os médicos chamam de perturbações obsessivas compulsivas. Estas vale a pena também inspeccionar para que as leves não cheguem a ser doença grave. Muitos destes leves comportamentos obsessivos não os conseguimos abandonar, ao longo de toda a vida. Quando conseguimos identificar a tempo um determinado comportamento, ele pode perder a sua força mecânica. Quando não reconhecemos no início este comportamento obsessivo, ele torna-se cada vez mais perigoso para nós e para os que nos rodeiam. Temos comportamentos hereditários, mas isto não significa que não os possamos vencer. Há comportamentos que surgem porque foi introduzida no nosso cérebro alguma filosofia virosa.

Eu tenho algumas obsessões que reconheço e sei de onde elas surgiram. Vou contar nos próximos artigos. No final deste poderá ver alguns vídeos de obsessões que viraram loucuras. Aquelas de que agora falo, são das que passam despercebidas, porque agimos emotivamente ou sob compulsão. Mas ao reconhecermos os exageros e ao vermos os resultados, precisamos pôr travão e mudar completamente de rumo. 


Também existem outros géneros de obsessões, as coletivas. Estas acontecem quando observamos as multidões fazendo algo apenas por que vêem outros fazer. Todos os dias vemos multidões que estão caminhando num hábito de vida repetitivo, fazendo gestos repetitivos.

Porque o mundo não consegue mudar para melhor? Porque está doente, é por causa das obsessões que toda a humanidade está caminhando num só sentido e então vemos as guerras, os sacrifícios dos homens e dos animais e a destruição do planeta.

Por vezes na multidão existe um em mil que manifesta um grande desconforto quando tem que se mostrar igual, e que não se sente feliz fazendo o que todo mundo faz. Mesmo sob pressão dos que os rodeiam, esses poucos fazem um esforço sobre-humano para sair do enredo!

Outros continuam seguindo, mostrando-se iguais, sem desejo de darem um pequeno grito de libertação; sem conseguirem fazer um pequeno esforço para saírem da engrenagem destruidora em que estão inseridos.


Ah que maravilha é ver alguém tentando ser diferente! Mas para o ser é preciso estar desperto, quem já tentou fugir desta engrenagem sabe que isso exige muito esforço!

Quem for independente economicamente, quem estiver sem cônjuge, está em vantagem, ou se tem um cônjuge que dance a mesma valsa, tem muito mais sorte, pois são dois nesta luta de libertação!


Algumas vezes conheci pessoas que lutam insistentemente para sair deste mundo de engrenagem diabólica. Porém, embora não se envolva nesta obsessão coletiva, essa pessoa tem uma obsessão sua. Pode não ser hereditária, pode não ter sido apanhada por contágio de filosofias virosas, mas ela ainda assim tem uma obsessão que não lhe permite vencer o mundo em que está envolvida. Nos próximos artigos vou contar histórias de pessoas fantásticas, mas que vão fazendo a destruição de si próprias e que não deixam evoluir as pessoas ao seu redor. Trata-se de factos conhecidos pessoalmente, que vão servir para que as pessoas possam se reconhecer neles, mas também irei dar uma solução eficaz e útil para a mudança. 


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